A doença das gengivas é uma das mais conhecidas pelo ser humano. O diagnóstico precoce e o esclarecimento do problema ao paciente é responsabilidade do dentista clínico geral. A antiga opinião de que a doença gengival atinge geralmente pessoas de meia idade está sendo deixada de lado. Muitos sinais de distúrbios precoces têm sido encontrados em pacientes jovens e também em crianças. O objetivo do tratamento gengival é a manutenção da dentição sadia durante toda a vida.
A Associação Dental Americana estima que a placa dental causa problema periodontal em três em cada quatro adultos americanos. A gengivite é predominantemente inflamatória, devido à irritação local causada pela placa dental, que é uma fina camada incolor, invisível e repleta de bactérias. Quando o problema se complica pode se apresentar de forma aguda com sangramento, dor e mau cheiro na cavidade oral, mais aumento da salivação e da temperatura. Outros fatores também podem causar problemas nas gengivas, como. próteses mal-adaptadas, má oclusão, fumo, alterações hormonais, intoxicação por drogas, má higiene oral, diabetes, sífilis, tuberculose, estresse, alimentação desequilibrada, escovação dos dentes errada, bruxismo (hábito de ranger os dentes), puberdade, gravidez etc. A falta de tratamento leva à mobilidade (dente mole) e consequentemente à perda dos dentes.
Das formas de tratamento podemos citar: confecção de placas de mordida (acrílico ou borracha) para evitar o bruxismo, fisioterapia oral, que consiste em tartarectomia (retirada de tártaro), controle da placa bacteriana, polimento e principalmente escovação correta e uso do fio dental. Também pode-se indicar ultra-som, bochechos, alimentação correta, splintagens, balanceio da articulação, curetagem subgengival, eliminação de bolsas e, nos casos mais graves, a cirurgia corretiva e reparadora além de medicamentos.
De todos os serviços oferecidos aos pacientes, nenhum é mais benéfico e gratificante do que aquele prestado para ajudá- los a preservar seus dentes naturais e livres de doenças.